Guardiões do Clima
A Compass Brasil tem a sustentabilidade como um de seus pilares, incentivando a redução de danos e a conscientização ambiental em todos os nossos processos. Por esse motivo, a empresa foi certificada com o selo “Guardiões do Clima”, uma rede colaborativa que tem por objetivos:
* GEE: Gases de Efeito Estufa
Objetivo Geral
Transformar o turismo num indutor de conservação e restauração de florestas, inclusão socioeconômica de grupos sociais vulneráveis, da agricultura sustentável e de enfrentamento a crise climática.
Justificativas para execução do programa
- Aproximadamente 5% das emissões globais de GEE são geradas pela atividade turística. Segundo a OMT, em 2019, 1,5 bilhões de pessoas viajaram pelo mundo.
- A atividade turística no Brasil gera impactos negativos que colocam em risco a sustentabilidade dos destinos turísticos, principalmente os mais frágeis.
- Boa parte dos turistas reconhece os impactos socioambientais gerados por suas viagens, porém não sabem o que fazer ou não têm oportunidades para compensar os impactos.
Objetivos Específicos
1. Promover a conservação de florestas, dos recursos naturais da biodiversidade e das paisagens.
2. Promover a restauração de áreas degradadas e a adequação ambiental dos imóveis rurais.
Combater a pobreza e a degradação ambiental no meio rural.
3. Fomentar a agricultura sustentável, a agroecologia e o desenvolvimento socioeconômico no meio rural.
4. Transformar agricultores familiares e populações tradicionais em protagonistas da conservação.
Engrenagens que movem o Turismo CO2 Legal
1. Empreendimentos ligados, direta ou indiretamente, à cadeia produtiva do turismo e os turistas que compensam as emissões de GEE geradas por suas atividades e viagens.
2. Agricultores familiares compensam as emissões de GEE dos empreendimentos e dos turistas, através da conservação de florestas, restauração de áreas degradadas e da produção agroecológica em suas propriedades rurais.
3. Agricultores familiares recebem Pagamento por Serviços Ambientais no valor de R$ 300,00 mensais e assumem vários compromissos socioambientais.
4. Os empreendimentos turísticos que participam do programa passam a adquirir, preferencialmente, os produtos agrícolas produzidos pelos agricultores parceiros.
O turista pode compensar as emissões de GEE geradas pelos meios de transporte de sua viagem. Esse valor é sugerido e opcional.
5. Os empreendimentos que participam do programa, os agricultores e agentes ambientais recebem o Cartão de Vantagens Turismo CO2 Legal Coorporativo, possibilitando que tenham descontos em produtos e serviços dentro da rede.
Compromissos socioambientais dos agricultores
1. Proteger os remanescentes florestais de seus imóveis rurais.
2. Restaurar as áreas degradadas e fazer a adequação ambiental do imóvel rural.
3. Os imóveis rurais dos agricultores passam a ser manejados com princípios agroecológicos e ingressam no processo de certificação orgânica participativa, através do Sistema Participativo de Garantia Rede de Agroecologia Povos da Mata.
4. Os filhos, em idade escolar, devem frequentar a escola e serem preservados de trabalhos que prejudicam a saúde das crianças.
5. Interrupção da caça de animais silvestres e do uso do fogo para limpeza das roças.
6. Participação nas atividades de capacitação do programa e nos mutirões de trabalho que acontecem, semanalmente, nas propriedades rurais.
O ganha - ganha do Turismo CO2 Legal
Com todas as engrenagens funcionando todos ganham: agricultores, turistas, empreendedores, a floresta, a biodiversidade, o clima e a vida. O destino turístico se diferencia, melhora sua imagem e passa a atrair turistas mais comprometidos com as questões socioambientais locais e globais.
Potencial de impacto local do Turismo CO2 Legal:
. 500 mil turistas compensando suas emissões = 5 milhões de reais/ano.
. 1000 famílias de beneficiários recebendo R$ 3.600,00/ano de PSA
. 200 ha de desmatamento evitado/ano – média desmatando família 0,2 ha/ano.
. 80.000 ton. de emissões de GEE evitadas.
. 500 ha de restauração florestal/ano, cada família restaurando 0,5 ha/ano.
. Injeção de 3,6 milhões de reais/ano na economia rural regional.
. Valores atualizados de 2020.